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Abrir uma loja virtual: 6 piores erros

Internet Leia em 16 minutos

Seja por falta de conhecimento ou até mesmo de experiência, quem está disposto a criar uma loja virtual sem antes se preparar para isso pode cometer uma série de erros que, no futuro, vão comprometer o desempenho e a sustentabilidade do seu negócio. Se por um lado, nós enxergamos diversas facilidades para colocarmos no ar uma loja online, por outro, nós devemos perceber que o que parece simples por vezes não é.

Escolhas equivocadas e falta de conhecimento sobre a área podem levar o seu negócio diretamente para o fim. Preparar-se antes de abrir a sua loja virtual é fundamental para que você alcance todos os resultados e todas as metas esperadas. Executando um bom planejamento, você evita que o seu negócio enfrente situações que poderiam ter sido previstas se antes fossem levantadas algumas questões importantes.

Para que você acerte nas suas escolhas, selecionamos os 6 piores erros que você pode cometer ao abrir uma loja virtual. Confira agora!

1. Não fazer um planejamento

O planejamento é a primeira etapa que devemos cumprir ao abrir uma loja virtual. Sem o planejamento necessário, o seu negócio fica à deriva em um mar de incertezas. Antes de abrir uma loja virtual, faça um estudo de mercado. Certifique-se que o seu modelo de negócio é viável ou não dentro do atual cenário do comércio eletrônico.

a. Não ter metas e objetivos

Analise com critério quais são as metas e os objetivos da sua loja virtual. Se você chegou à conclusão de que as metas e os objetivos envolvem basicamente as vendas, esse é um erro clássico cometido ao abrir o próprio e-commerce.

Para que você saiba quais são as metas e os objetivos da sua loja virtual, faça uma análise das tendências do mercado para saber onde poderá investir e, por consequência, se destacar mais. Por meio de um processo de benchmarking, você vai levantar todos os pontos positivos e negativos da sua concorrência para incorporar as melhores atitudes e aperfeiçoar assim a sua própria maneira de vender online.

Com base nos pontos levantados, e agora com um norte para trabalhar, faça uma avaliação dessas metas com base nos três seguintes pontos:

  • Especificidade: trabalhe com uma meta de cada vez, estabelecendo prioridades;
  • Mensuração: certifique-se da certeza de que o objetivo possa ser alcançado, do seu prazo de execução e da verba que será destinada para isso;
  • Realidade: sabendo que a meta ou o objetivo possuem um patamar real, separe os casos que vão servir de inspiração e tenha em mente onde você deseja chegar.

Por fim, crie um cronograma para que o seu negócio avance sem que o foco fique pelo meio do caminho. Planejar bem e conhecer o segmento onde atua é essencial para estabelecer suas metas e alcançá-las com mais facilidade, rapidez e segurança.

b. Não conhecer o público

O público atualmente está menos disposto a gastar o seu precioso tempo com produtos que não fazem parte da sua lista de desejos. Sem conhecer o seu público, a loja virtual não vai conseguir criar necessidades e nem se sobressair em relação às outras.Resumindo: ela não vai maximizar o seu potencial de vendas.

Então, você se pergunta: “como o meu público-alvo vai procurar pelo meu produto ou pelo meu serviço?”. Além dos mecanismos de busca da internet, o consumidor hoje se deixa influenciar muito por amigos e por familiares, além de reviews e opiniões encontradas na própria rede.

Descobrindo como o seu público chega ao seu e-commerce você consegue identificar as mídias corretas para investir e, assim, atrair consumidores. Depois isso, o outro benefício de identificar o seu público é passar a saber como eles usam o seu produto ou o seu serviço. Com base nessa experiência, você consegue trabalhar em uma comunicação mais focada no interesse dele.

c. Escolher os produtos errados

Seja por preferência pessoal, dúvida ou falta de planejamento, a escolha errada dos produtos do e-commerce compromete a sua estratégia de vendas e de logística. Isso afeta não somente a estrutura da loja, mas atinge também as expectativas do consumidor com relação ao preço, à entrega e a outros elementos.

Para que você não escolha os produtos errados para a sua loja virtual e monte um portfólio que vai ficar encalhado e sem vender, tenha em mente que você precisa de um carro-chefe. Ao ter um produto que chame muito a atenção do consumidor, você ganhará impulso nas vendas e terá uma chance maior de apresentar os demais que fazem parte do seu rol de produtos.

Confira algumas dicas para aprender a selecionar bem o seu portfólio de produtos para e-commerce:

Preste atenção ao volume cúbico

O produto não pode ser grande ou pequeno demais, a não ser que essa característica do produto faça parte do foco do seu negócio. Quando o produto é grande demais, ele ocupa mais espaço na logística e possui um alto custo para embalagem e frete.

Isso pode fazer com que o seu consumidor abandone o carrinho por conta do alto valor que envolve a entrega dele. Já quando o produto é pequeno demais, corre-se o risco de extravios e furtos por conta do tamanho dele.

Lembre-se: menos peso, menos frete

Quanto mais leve for o produto com que você trabalhar, menos frete o seu cliente vai ter que pagar. Isso torna a sua loja virtual mais competitiva.

Não descuide do valor agregado

Alguns produtos possuem ticket médio alto, aumentando o volume de faturamento da sua loja virtual. Com o faturamento em alta, você ganha outras margens e uma série de vantagens associadas.

Seja competitivo

O preço não é a melhor estratégia para se tornar competitivo na área de e-commerce, pois os grandes varejistas já fazem isso. Tente se destacar oferecendo produtos novos e que sejam inovadores, ou então se diferenciando dos concorrentes na maneira em que oferece o seu produto.

Avalie a concorrência

Analise como a concorrência vende os produtos que você gostaria de vender e veja se será capaz de enfrentá-la para conseguir se destacar. Por vezes, os grandes varejistas conseguem preços e condições de pagamento mais competitivos em relação aos pequenos e médios e-commerces.

Fique ligado à frequência de compra

Dependendo do segmento no qual você atua, procure por produtos cuja frequência de compra seja alta. Isso significa que o seu consumidor precisa comprá-lo de vez em quando, a cada um ou dois meses por exemplo.

Caso aposte em um produto cujo período de troca é muito maior, como, por exemplo, uma geladeira, você terá que ter a noção de que esse mesmo consumidor talvez voltará à sua loja apenas depois de alguns anos. Escolhendo um produto cuja recompra é alta, as chances de aumentar o faturamento com base na necessidade do consumidor são maiores.

d. Não ter ações e estratégias traçadas

Após avaliar os tópicos citados anteriormente, você enxerga, por fim, a necessidade de ter ações e estratégias traçadas. Deixar de tê-las é ignorar tudo o que foi conquistado até o momento. Com base no que foi levantado e identificado, esse é o momento de traçar as ações e as estratégias que vão pautar a sustentabilidade e o crescimento da sua loja virtual.

Entenda que o planejamento é um processo contínuo e que não termina com as definições de meta, de público ou de escolha de produto. É necessário juntar essas decisões para tomar outras, porém agora com a certeza de que você está no caminho certo.

2. Não ter mão de obra qualificada

Com o salto gigantesco que o e-commerce deu de uns anos para cá, não ter mão de obra qualificada significa estar bem atrás dos seus concorrentes e faturar muito menos do que eles. Como os postos de trabalho nos e-commerces tendem a crescer, apostar em quem não entende de varejo online pode significar uma perda expressiva de mercado e de dinheiro para o empreendedor.

Busque mão de obra qualificada e, para isso, tenha com você uma relação de todas as atividades que esses profissionais terão que executar. Isso facilita bastante a seleção dos currículos e a identificação do perfil desejado.

Algumas características precisam ser valorizadas por quem trabalha em e-commerce: a capacidade analítica, a flexibilidade, a criatividade, a visão sistêmica e a boa gestão do tempo. Os profissionais que possuem habilidades múltiplas devem ser priorizados, pois os seus talentos são mais bem aproveitados.

Da mesma forma, você pode contratar um profissional que tenha pouca experiência e prepará-lo dentro de casa. Além de fazer com que esse profissional esteja 100% preparado para atuar no seu negócio, o investimento nele turbinará sua motivação.

Claro que dependendo do tipo de serviço que você necessita para a sua loja online, a contração de um profissional fixo e que esteja à disposição nem sempre é um bom negócio. Nesse tipo de caso, vale a contratação de profissionais que sejam freelancers ou, até mesmo, agências especializadas em varejo online.

3. Ter problemas no site

Os problemas no site refletem as decisões equivocadas que você tomou anteriormente. Como o site é a vitrine do seu negócio, tudo que estiver nele e que prejudique a ação do consumidor resultará em menos conversões para a sua loja virtual.

Assim, listamos os principais problemas que os e-commerces podem apresentar. Confira!

a. Plataforma ruim

Muitos gestores de e-commerce encontram dificuldades na hora de escolher uma boa plataforma para as suas lojas virtuais. A maior delas está em adaptar a plataforma escolhida ao seu tipo de negócio.

Ela não pode ser limitada a um pacote de funcionalidades disponíveis para o seu e-commerce. Em seu conjunto, a plataforma deve entregar muito mais: atualizações, suporte, estrutura de servidores e gestão de segurança.

O suporte que ela oferece deve ser de qualidade e deve atender às suas expectativas. Procure saber os horários em que o suporte está disponível para atendê-lo, os dias e quais são os prazos para a resolução dos chamados técnicos e dos pedidos de correção.

Em uma busca na internet, você encontra reviews, reclamações e indicações de outros gestores que falam sobre suas experiências com as plataformas que usam. Sendo um serviço fundamental, o suporte é um dos fatores que determina a qualidade da plataforma de e-commerce.

b. Design pouco intuitivo e não-responsivo

A partir do momento em que você limita a navegação do usuário no seu site, as chances de perder uma venda aumentam. Isso acontece quando o design da sua loja online é pouco intuitivo e não-responsivo. O design pouco intuitivo é aquele em que o usuário sente dificuldades para encontrar os call to actions e a localização de pontos importantes como, por exemplo, o botão de comprar e o campo com mais informações sobre o produto.

Já o design não-responsivo é aquele que não se adapta à tela do usuário. Caso o seu consumidor queira fazer uma compra no seu site por meio de um smartphone, o design responsivo fará com que o layout da loja se adapte àquele formato e, assim, facilite a navegação do comprador. O mesmo acontece com os tablets e com os notebooks com os seus diversos tamanhos de tela.

A questão é que essa é a era da experiência do usuário. As informações relevantes não podem ficar escondidas e os botões para as ações devem ser intuitivos, ou seja, o consumidor deve passar o olho e rapidamente saber o que resultará na ação daquele clique.

c. Check-out confuso

Check-out confuso gera abandono de carrinho. Entre 60% e 75% do total das compras realizadas no Brasil não são concluídas e, entre as razões para que isso ocorra, podemos citar os altos custos de frete, as solicitações adicionais de cadastro e os processos complicados de check-out. Com o carrinho de compras cheio, é esperado que o consumidor conclua a compra efetuando o pagamento. E isso não ocorre quando o processo de check-out é confuso.

Muitas pessoas não se sentem motivadas para informar dados que consideram irrelevantes para uma compra, como, por exemplo, o nome da mãe. Caso o cadastro seja longo ou dividido em muitas etapas, o excesso de cliques vai cansar o consumidor e o fará abandonar o carrinho de compras antes de efetuar o pagamento.

Uma boa página de check-out deve oferecer ao consumidor a possibilidade de continuar suas compras caso assim queira. Você pode inclusive diferenciar por cores diferentes os botões de finalizar compra e de continuar comprando. Além disso, oferecer múltiplas formas de pagamento, resumo detalhado do pedido e ser claro quanto à entrega do produto fazem parte de uma boa página de check-out.

d. Falta de segurança nos meios de pagamento

64% dos brasileiros se preocupam bastante com a segurança das suas informações ao fazerem compras pela internet, por falta de confiança nos meios de pagamento. Pode parecer absurdo ou exagerado, mas esse é um dado levantado pela multinacional Mintel, que faz pesquisas de mercado. Alguns fatores fazem com que esses consumidores rejeitem a compra online.

Muitas lojas falam de suas campanhas e dos seus preços imbatíveis, mas esquecem de falar da segurança que é fornecida para os seus consumidores. Segurança é um dos principais fatores de decisão de compra do consumidor. Ele dificilmente vai fornecer os seus dados pessoais e informações bancárias para um site que não lhe oferece as condições básicas de segurança e de credibilidade.

O Certificado Digital para e-commerce, também conhecido como SSL (Secure Socket Layer), é um protocolo que garante que as informações dos clientes sejam criptografadas antes de serem encaminhadas adiante. Isso significa que elas ficam “embaralhadas” e menos suscetíveis a serem capturadas por terceiros. Por este motivo é que as lojas virtuais devem utilizar o Certificado Digital para garantir a segurança dos seus clientes — e ele é o mínimo que você pode oferecer como forma de segurança.

4. Utilizar uma estratégia logística falha

Por ser um dos últimos pontos de contato direto com o consumidor no ciclo de compra, a logística não pode apresentar falhas. Caso ela não seja bem planejada, executada e gerida, tudo o que foi conquistado pode ser perdido. O prazo de entrega, a entrega bem-sucedida e o produto entregue em perfeito estado são essenciais para que o seu e-commerce conclua as vendas com sucesso, sem dar margens para devoluções e cancelamentos.

Quando o seu prazo de entrega e o valor do frete são competitivos, eles se tornam diferenciais que podem aumentar as taxas de conversão da sua loja online. O bom planejamento da área da logística vem desde a etapa da escolha da plataforma, pois esta terá que ser integrada com o seu centro de operações e de distribuição para melhor gerenciar as entregas e os pedidos feitos.

5. Não dar a devida atenção ao suporte ao cliente

Forma eficaz de transformar compradores em clientes frequentes, um bom atendimento no e-commerce pode diferenciar a sua loja das demais. É importante que sua loja virtual ofereça suporte em diversos canais de atendimento como o telefone, o e-mail, o chat e as redes sociais. Todas as explicações e informações devem ser repassadas de forma clara e cordial, dentro do menor tempo possível.

Estabeleça um tempo de resposta para as solicitações dos clientes. Esse tempo deve servir como meta para quem cuida do atendimento da sua loja online e, ao mesmo tempo, deve agradar o seu consumidor.

6. Não investir em marketing digital

Quando você deixa de investir em marketing digital, o seu e-commerce deixa de divulgar os seus diferenciais e os motivos que levariam os consumidores a fazerem suas compras lá. É no espaço online em que as empresas estão buscando soluções para aumentarem suas taxas de conversão. Logo, não basta apenas colocar a sua loja no ar e esperar que os consumidores a encontrem em meio a tantas opções.

É necessário que você trace estratégias digitais de marketing tanto para a geração de leads quanto para as vendas. Se isso parece óbvio para você, nós dizemos que não é. Todos os dias, nos deparamos com notícias sobre e-commerces mal estruturados e não planejados que deixam de operar com menos de um ano de existência.

Compreendendo que o e-commerce não é apenas uma plataforma de venda de produtos e sim um processo complexo, entende-se também que a estratégia de marketing digital é o caminho para que você consiga realizar o maior objetivo do seu negócio: vender.

Entre as estratégias de marketing digital que você pode trabalhar estão:

Branding

Construção de uma marca forte e consolidada no mercado e segmento em que o seu e-commerce atua. As características da sua loja devem ser claramente identificadas, assim como elas devem transmitir um toque humano. Além disso, a comunicação da loja em todos os canais deve ser padronizada.

Awareness

Amplie a visibilidade da sua loja nos meios digitais e isso fará com que ela alcance os consumidores. Nesse ponto, você pode investir em conteúdos relevantes para o seu público, saber mais sobre o comportamento e as preferências dele na internet e impulsionar mais engajamento para que o e-commerce consiga resultados mais assertivos.

Reputação

Surge quando a sua loja online constrói relacionamentos com pessoas que sejam influenciadoras de opinião que passam a legitimar e dar credibilidade à sua marca e aos seus produtos;

Engajamento

Você alcança quando conquista a confiança dos seus clientes e consegue fidelizá-los. Quando você oferece conteúdos relevantes para o cotidiano do seu consumidor e interage com ele com frequência ou sempre que necessário, alcança o engajamento.

Patrocínio

Os seus consumidores se transformam em embaixadores do seu e-commerce e passam a divulgá-lo. Eles compartilham a loja virtual e recomendam a compra dos seus produtos.

Com base nos 6 piores erros que um gestor de e-commerce pode cometer ao abrir uma loja virtual, você entendeu que não basta escolher uma plataforma e cadastrar os seus produtos para que a sua loja virtual funcione. Existem vários processos que você deve estudar e analisar antes de abrir o seu e-commerce, pois será com base neles que você vai garantir a criação e o crescimento sustentável do seu negócio online.

Para evitar os erros que indicamos, aproveite as informações aqui fornecidas e procure se aprofundar nos estudos sobre criação e gestão de e-commerce. Como a internet é um meio em que tudo pode mudar — e muda constantemente —, esteja atualizado com as novidades do mercado.

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