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Design Thinking: ele pode ajudar meu negócio?

Comunicação, Ferramentas Leia em 4 minutos

Um dos maiores desafios de qualquer empresa é ter uma abordagem criativa sobre diversas áreas empresariais. Ao mesmo tempo em que é preciso ter ideias que fogem de um padrão e apontam para um novo caminho, existe a pressão — em todos os lugares — por resultados rápidos e concretos.

Isso acaba impedindo que ações, abordagens e projetos diferentes sejam criados, tornando possível apenas uma metodologia sistemática para identificar oportunidades e soluções de problemas.

Para solucionar esse dilema, foi criado o conceito de Design Thinking com a promessa de revolucionar os processos hoje utilizados a fim de encontrar soluções reais para os problemas do mercado, fugindo desses métodos tradicionais e esquematizados.

No mundo do empreendedorismo, que busca cada vez mais inovação e soluções únicas, a abordagem do Design Thinking é essencial, já que vai garantir que seu produto esteja integrado ao mercado que está inserido.

Quer entender melhor do que ela consiste? Continue lendo que a gente te explica!

O que é o Design Thinking?

Considerá-lo um método específico não é certo — isso porque ele tem como objetivo fugir de métodos estruturados, com fórmulas e etapas que podem ser aplicados em qualquer caso. O Design Thinking é uma abordagem que vai pensar não somente no cliente ou no consumidor final, mas sim em todas as partes do processo. E, além disso, todo o desenvolvimento do produto é feito com foco nas pessoas que serão impactadas por eles.

O método consiste em uma ferramenta pragmática para levar o processo criativo também para um cenário funcional, possibilitando que ele seja aplicado em áreas corporativas.

Aqui, o Design Thinking pode ter significados distintos, variando conforme o propósito de uso do design: de interiores, webdesign, design gráfico, de produtos, por exemplo.

O objetivo dessa abordagem, diferente dos métodos tradicionais, não é garantir o sucesso de um produto, mas sim a satisfação do cliente. São criadas abordagens únicas com base no background de cada cliente, suas experiências culturais, sua vivência etc. Assim, fica mais simples identificar quais são os desafios para que as soluções se tornem visíveis.

Ele também tem como objetivo solucionar outro problema: a ideia de que o design diz respeito somente à arte do produto e não ao objetivo pelo qual ele foi criado. Essa concepção já não é muito efetiva, pois os consumidores passaram a perceber que somente a arte não era capaz de solucionar seus problemas; é algo que diz respeito a muito mais do que isso.

A melhor parte é que essa abordagem não é exclusiva de grandes empresas. Muito pelo contrário: cada vez mais, pequenas e médias empresas têm se rendido ao método.

Se você está se perguntando como pode implementar essa abordagem em sua empresa, não se preocupe. A gente te mostra quais são as etapas necessárias para que ela seja feita da melhor maneira.

1. Imersão: entenda o processo e saiba onde identificar oportunidades

Esse é um processo de reflexão e de imersão sobre a situação em que você vai atuar. Os principais aspectos que você deverá observar são o comportamento das pessoas, a maneira com que lidam com o problema e quais são as soluções que criaram para contorná-los.

É preciso que você se coloque na pele dessas pessoas e viva como elas para que você, agindo como elas, descubra quais são as necessidades e consiga encontrar caminhos únicos.

2. Análise: enxergue os desafios mentais

Nesse passo, entram pesquisas qualitativas e outras soluções com Big Social Data. Os dados que você terá em mãos te apontarão as oportunidades não somente de seu setor, mas também do mercado em geral.

É aqui que você vai criar alternativas, soluções, caminhos para conciliar o pensamento analítico e sintético.

3. Ideação: defina todos os aspectos

Aqui, você deve definir exatamente o público-alvo que será servido pelas soluções criadas. Devem ser considerados os usuários finais do produto em questão, profissionais da área e todos os envolvidos, para ter um resultado mais diverso.

Brainstormings, sessões de cocriação com seu público em questão e outras ideias devem ser cogitadas, evitando qualquer julgamento de valores.

4. Teste: desenvolva um protótipo

É nessa etapa que o Design Thinking começa a tomar forma, quando o produto começa a ser criado. Normalmente, o protótipo é a primeira versão do produto, quando ainda se explora as possibilidades para ele — e, por isso, ele pode ser algo mais improvisado.

Aqui, você vai testar o produto de acordo com as necessidades do cliente, seus valores e suas percepções. Se for necessário, essa é a hora de trabalhar ainda mais na ideia do produto para aprimorá-lo. As oportunidades de negócio serão criadas aqui, a partir das soluções.

5. Implementação: aplique a solução a partir das respostas positivas

O processo de aprimoramento e desenvolvimento do produto é constante e não dependerá somente de você. Conforme as necessidades, além do cliente, de seus fornecedores, colaboradores e stakeholders. É importante que você se lembre de somente colocar o serviço no mercado se os resultados dos testes forem positivos.

Os benefícios de implantar essa abordagem em sua empresa é facilitar o desenvolvimento de projetos de maior qualidade, garantindo maior conhecimento sobre seus clientes e sobre seu mercado. Assim, é mais fácil elaborar projetos e também garantir que ele seja bem-sucedido.

Existem diversos cursos sobre o Design Thinking que ensinam a implantá-lo na sua empresa, em projetos, em uma área específica ou onde achar que possa ser útil. No mundo do empreendedorismo, essa abordagem criativa para solução de problemas é indispensável e pode trazer ainda mais frutos.

Ainda tem dúvidas? Conta pra gente nos comentários!

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