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Como abrir um negócio: evite os 6 erros mais comuns

Empreendedorismo, Finanças Leia em 6 minutos

Iniciar uma empresa costuma ser uma mistura de emoções. Alegria e expectativa se misturam com a ansiedade e a preocupação em fazer o empreendimento ter sucesso. Empreendedores que afirmam saber como abrir um negócio precisam ter cuidado, pois, infelizmente, no Brasil, a taxa de insucesso de novas empresas ainda é muito alta.

Mesmo que tenha caído nos últimos anos, quase metade das novas empresas fecha as portas antes de completar três anos de existência. Este número se agrava ainda mais em tempos de crise. Somente em 2015, a taxa de fechamento de empresas no país quase triplicou.

Ao avaliar o perfil de muitas empresas que não deram certo, começamos a perceber algumas semelhanças nas características desses empreendimentos e podemos traçar alguns perfis de empresas e de empreendedores.

Listamos neste artigo seis dos principais erros cometidos na gestão de novas empresas e mostramos como abrir um negócio com muito mais chances de sucesso.

Não ter planejamento

Um bom plano de negócios precisa ser o começo de qualquer nova empresa. Ele precisa ser elaborado antes mesmo de qualquer tomada de decisão. Nele, o empreendedor deve avaliar todos os aspectos que fazem parte da gestão de um negócio para se preparar para os novos desafios.

Um plano de negócios vai conduzir o empreendedor a entender como funciona a gestão de uma empresa, saindo da parte técnica e entrando a fundo nos conceitos de liderança, finanças, contabilidade, marketing e gestão de pessoas.

Ao criar o plano de negócios, o empreendedor transforma o abstrato em números, conhecendo com detalhes o mercado, criando projeções de vendas, custos e resultados.

Muitas vezes, a elaboração do plano de negócios abre os olhos do gestor e mostra que o primeiro caminho pensado não é viável, fazendo-o buscar novas alternativas e evitando que ele perceba o erro depois de já ter iniciado sua empresa.

Não estudar o mercado

O estudo de mercado faz parte do plano de negócios, mas, muitas vezes, é negligenciado. Conhecer a fundo seu público-alvo e buscar condições de transformá-lo em números é essencial para avaliar o potencial de crescimento de uma empresa.

O empreendedor precisa traçar o perfil de empresas ou consumidores que comprariam seus produtos e serviços. Qual o tamanho do mercado? Qual o perfil de compra desse público? Se é um comércio, qual o tamanho do bairro? Qual a estimativa de pessoas que têm potencial para entrar na minha loja? Quanto cada um deve gastar, em média, por mês?

Esta avaliação vai ajudar o empreendedor a definir o potencial da empresa, a traçar projeções de vendas e a direcionar suas campanhas de marketing para o público correto.

Não ter capital de giro

A falta de capital de giro talvez seja um dos maiores erros ao abrir um negócio, e coloca em risco a sobrevivência de empresas com bom potencial, mas poucos recursos.

Muitos empreendedores investem todo o dinheiro que possuem para abrir o negócio. O primeiro erro que muitos cometem é não calcular todos os custos necessários para se abrir a empresa, e acabam gastando muito mais do que o previsto.

Outros, mesmo prevendo os custos, gastam todo o recurso fazendo os investimentos necessários, comprando estoque e investindo em publicidade, mas ficam sem dinheiro para capital de giro.

O que ocorre é que dificilmente uma empresa consegue faturar para cobrir seus custos fixos já no primeiro mês de existência. O capital de giro é justamente um recurso utilizado para cobrir a diferença de tempo entre o recebimento das vendas e o pagamento dos custos.

Muitas vezes, é preciso pagar os fornecedores à vista e vender a prazo para os clientes. Este gap de tempo entre o pagamento aos fornecedores e o recebimento total dos clientes deixa o caixa negativo e, sem capital de giro, a empresa acaba deixando de vender ou entrando em dívidas bancárias, até que não consiga mais arcar com os altos juros.

Para dificultar um pouco mais, novas empresas têm dificuldades de conseguir crédito com bancos e fornecedores, por isso, conseguem apenas efetuar compras à vista e têm dificuldades em conseguir empréstimos bancários com boas taxas de juros.

Subestimar competidores

Muitos empreendedores acham que seus produtos e serviços são melhores que os concorrentes, sem se importar em se certificar disso. Bons empreendedores estão sempre de olho na concorrência, fazendo o conhecido benchmarking.

O benchmarking é o processo de avaliação de empresas concorrentes. A ideia não é copiar, mas entender como eles trabalham, desde o processo produtivo até a forma como se comunicam com os clientes, os preços que praticam, as estratégias de marketing e o posicionamento da marca.

Esta análise gera insights para o empreendedor aprimorar e utilizar aquilo que julgar ser mais conveniente para seu negócio. Também ajuda a se proteger quanto a ameaças de concorrentes que possam prejudicar sua empresa e a buscar novas alternativas de crescimento.

Não investir em marketing

Seja um pequeno comércio, uma empresa de serviços ou uma indústria, todo negócio precisa de clientes para sobreviver.

As técnicas tradicionais de vendas costumam demorar para atrair bons clientes e são ainda mais ineficazes em novos negócios, por serem marcas ainda desconhecidas e sem nenhuma reputação formada.

Uma boa estratégia de marketing, um correto posicionamento da marca e a comunicação adequada com o público-alvo ajudam a reduzir este tempo de atração de clientes e passa mais profissionalismo e confiança ao mercado.

Destinar parte dos investimentos iniciais de um negócio ao marketing não é luxo, e sim uma estratégia de crescimento e atingimento das metas de forma mais rápida.

Não delegar tarefas

Empreendedores que estão abrindo um pequeno negócio tendem a querer economizar em tudo no início do processo, com o objetivo de otimizar os custos e fazer seus recursos durarem mais tempo.

Este tipo de atitude é natural e passa uma sensação de economia em um primeiro momento, mas gera dois tipos de problemas:

1. Tira o foco do negócio

O empreendedor passa muito tempo fazendo tarefas que não estão ligadas diretamente à busca por resultados. Enquanto poderia estar vendendo ou produzindo, está estudando como fazer um site, por exemplo.

2. Falta profissionalismo

Algumas tarefas em uma empresa precisam ser realizadas por profissionais, senão passam a sensação de amadorismo e tiram a credibilidade do negócio. Isto é o que acontece com a imagem da empresa.

A criação da marca, do logotipo, do site e todos os materiais gráficos, quando são realizados por profissionais especialistas e que entendem o negócio, vão passar uma mensagem muito mais adequada, com qualidade e profissionalismo, demonstrando seriedade e se comunicando diretamente com o público-alvo.

Existem empresas que desenvolvem soluções completas para novos negócios, com baixo investimento e garantia de qualidade e profissionalismo.

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